sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

OS MAIAS E O "FIM DO MUNDO".


“Os maias contavam o tempo de existência do mundo a partir do ano 3114 a. C. no calendário cristão, sendo que um ciclo total se encerraria 5126 anos depois da era inicial. A diferença dá exatamente 2012! O fato é que os maias não falaram nada do que viria depois, isto porque já o sabiam: tudo se repetiria”.
O fim de qual mundo? – www.ultimato.com.br

Os maias acreditavam que os deuses tinham criado a Terra junto com os animais. Então criaram também os seres humanos de lama, mas estes eram muito frágeis e se desfaziam. Assim, houve um dilúvio que varreu a primeira humanidade. Depois desses acontecimentos, as divindades criaram os humanos a partir da madeira, mas estes não tinham alma, houve um segundo dilúvio pondo um fim à segunda humanidade. Dessa vez, os deuses criaram o homem a partir do milho, oferecendo-lhe a consciência de si mesmo. O sangue desses homens foi obtido pelo sangue dos próprios deuses. Por isso, para merecerem a dádiva de sua própria existência e agradecer pelo sangue dos deuses, os homens deveriam reverenciá-los e lhes fazer sacrifícios de sangue.

Um escravo, um prisioneiro de guerra ou uma virgem eram oferecidos em sacrifício. O sacerdote arrancava o coração da vítima ainda com vida e o erguia ensanguentado em direção ao sol. Esse ritual iria agradar os deuses que lhes deram seu próprio sangue.

Os sacrifícios também tinham outra importância, que estava relacionada com o modo como os maias entendiam o tempo. Para eles o tempo era como um ciclo. De tempos em tempos acabava-se uma era e recomeça-se outra e o que iria garantir a continuidade desse ciclo eram os sacrifícios de sangue.

Por tanto, para os maias não existiria um “fim do mundo”, mas o término de uma era e o recomeço, no qual os acontecimentos voltam a se repetir. Para eles, só existiria um “fim do mundo”, se eles negligenciassem os sacrifícios.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

OLAVO LACERDA MONTENEGRO


A emancipação

Eram as eleições municipais de 1963. Carnaubais pertencia a Assu. O deputado estadual Olavo Lacerda Montenegro apoiava Walter de Sá Leitão que disputou o poder executivo assuense com Maria Olímpia Neves de Oliveira. Ao abrir as urnas o resultado não agradou o deputado Olavo que viu Maria Olímpia vencer a disputa. Inconformado com a derrota, Olavo Lacerda usou o prestígio que tinha junto ao governador da época Aluízio Alves e encaminhou um projeto de Lei à Assembléia Legislativa a fim de emancipar Carnaubais de Assu. O projeto foi aprovado no dia 18 de setembro de 1963, marcando uma nova etapa na história carnaubaense, além de prejudicar a administração da prefeita Maria Olímpia que teria que administrar sem a arrecadação pela extração do sal feita pela firma Matarazzo nas salinas de Logradouro que a partir da emancipação pertenceria ao novo município. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

OLAVO LACERDA MONTENEGRO: O EMANCIPADOR


Olavo Lacerda Montenegro (1921-1999), nasceu na cidade de Açu (RN). Seu pai Manoel Pessoa Montenegro natural de Macau, litoral potiguar, chamado Manoel Pessoa Montenegro (Manezinho) foi prefeito do Açu durante 13 anos consecutivos nomeado por Getúlio Vargas. Sua mãe Maria Lacerda Montenegro era também açuense, por sinal, nome de uma das principais avenidas de Nova Parnamirim, região metropolitana do Natal (avenida Maria Lacerda). Olavo ainda jovem deixou o Açu para fixar morada na capital natalense onde casou-se com Neide Galliza Montenegro. Exereceu o mandato de deputado estadual em cinco legislaturas consecutivas: 1958, 1962, 1966, 1970 e 1974. Deputado combativo (ele foi um dos responsáveis pela formação da Cruzada da Esperança que levou Aluízio Alves ao Governo do Rio Grande do Norte, em 1960), defendia os interesses especialmente do Vale do Açu, importante região da terra potiguar. Na qualidade de deputado foi o autor da lei que elevou e deu foros de cidade os municípios de  Alto do Rodrigues, Carnaubais e Pureza. Foi também sócio fundador da ANORC - Associação Norte-Riograndense de Criadores chegando a ser presidente daquela instituição, contribuindo consequentemente para a agropecuária do seu estado, bem como um dos sócios fundadores da Rádio Princesa do Vale, de sua terra natal. Deixou, além da sua esposa, cinco filhos, netos e bisnetos.

Fonte: blogdofernandocaldas.blogspot.com.br

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ABEL ALBERTO DA FONSECA

O empreendedor
Abel Alberto da Fonseca nasceu em 25 de Março de 1887 na comunidade assuense de Panon. Em 1910, mudou-se para o povoado de Poço da lavagem, onde se dedicou a atividades comerciais. Neste mesmo ano também aconteceu o seu casamento com a Sr.ª Júlia Câmara, que era natural de Ceará-Mirim. O casal teve apenas um filho. Júlia adoeceu e faleceu prematuramente, então Abel casou-se com a Sr.ª Iracema Borja da Fonsêca com quem viveu até o fim de seus dias e tiveram uma filha. Abel ainda teve um caso extraconjugal com a jovem França Fernandes e com ela gerou quatro filhos.
Abel Alberto teve uma participação social, política e econômica intensa em Poço da Lavagem, pois neste lugar ele construiu o que veio a ser o seu famoso sobrado, obra que marcou a arquitetura local da época que era acostumada com as modéstias casas de taipas. Em 1913 ele organizou a feira livre aos domingos pela manhã. Em 1914 instalou uma indústria para descaroçar algodão. Devoto de Santa Luzia e segundo alguns mais velhos, devido a uma promessa, consegue mudar o nome do povoado de Poço da Lavagem para Santa Luzia, tornando-a padroeira daquele local, organizando as festividades alusivas à santa e liderando o movimento para a construção da Igreja de Santa Luzia em 1913.

Em 1926, montou um engenho para fabricar rapadura, além de possuir uma usina de fazer cera de carnaúba. Em 1928 contratou a primeira professora do povoado, a Sr.ª Francisca Borja e em 1929 lutou e conseguiu a instalação de um telefone público, o primeiro do povoado, que teve como sua primeira telefonista a Sr.ª Iracema Borjes da Fonsêca.

Em 1951, Abel foi morar na cidade de Assu e oito anos depois, em 17 de Abril de 1959, ele morreu naquela mesma cidade, deixando um legado muito grande de trabalho e melhorias na vida dos moradores de Santa Luzia (Carnaubais). 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

FRANCISCO PEREIRA DE ALBUQUERQUE

Carnaubais na História


Bandeira da Confederação do Equador à esquerda e bandeira de Carnaubais à direita

A Confederação do Equador foi um movimento emancipatório que reagiu contra o absolutismo e centralização política do governo de D. Pedro I (1822 - 1831) demonstrada na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país, e pretendia formar uma república independente. A revolução aconteceu no Nordeste do Brasil em 1824, tendo como fonte o estado de Pernambuco e a adesão posterior do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Piauí.


O governo imperial reagiu de forma violenta, montando uma resistência com tropas mercenárias. Prenderam os principais líderes e condenaram nove deles à morte. Figura central do movimento, Frei Caneca, foi morto a tiros em 1825, depois do carrasco ter recusado executá-lo na forca.

Alguns participantes do movimento, após a derrota, temendo a punição do governo fugiram para outros estados. Um desses fugitivos chamava-se Francisco Pereira de Albuquerque que em 1825, trouxe consigo sua família e outras pessoas e se refugiou nas terras onde hoje se encontra a cidade histórica de Carnaubais, dedicando-se a agricultura e pecuária. Em 1847 ele construiu a primeira casa de alvenaria daquela localidade e é apontado por alguns carnaubenses mais antigos como o primeiro habitante branco dessa cidade.  

sexta-feira, 1 de junho de 2012

OS FUNDADORES

Carnaubais na História

Olavo Lacerda Montenegro na foto à esquerda e Valdemar Campielo Maresco no centro da foto à direita

Neste mês, este blog tem como objetivo falar de alguns personagens que contribuíram bastante para a fundação (falo no sentido mais amplo da palavra) de Carnaubais. Quatro figuras estarão presentes: Francisco Pereira de Albuquerque, o primeiro branco; Abel Alberto da Fonseca, o empreendedor; Olavo Lacerda Montenegro, o emancipador e Valdemar Campielo Maresco, o prefeito na hora das mudanças.

Seção "Os Fundadores", vamos acompanhar!  

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DOS MISSIONÁRIOS

A Escola Brasileira

Fred e Virginia McClanahan não contribuíram com Carnaubais apenas na esfera religiosa, mas também na esfera social, mais especificamente no setor educacional.

Certificado de conclusão do ensino primário do ano de 1969 da aluna da Escola Brasileira Maria Edileuza Cabral.


Os missionários fundaram um grupo escolar chamado de "A Escola Brasileira" que oferecia ensino primário (do infantil a 4ª série na época) as crianças carnaubaenses. Não sabemos a data da fundação da escola. A cima, para ilustrar, temos o certificado de conclusão do ensino primário da aluna Maria Edileuza Cabral, que estudou na escola de Seu Fred e hoje trabalha como professora do Complexo Educacional Luiza Cavalcante - CELC em Carnaubais. 

Seu Fred e Dona Virginia tentaram estender o grau de ensino a fim de que a escola pudesse proporcionar o nível ginásio (de 5ª a 8ª série na época). Eles ainda conseguiram oferecer a 5ª e a 6ª série, mas por falta de apoio o ensino ginásio não expandiu até as últimas séries nem durou muito.

A Escola Brasileira também dava oportunidade aos seus alunos concluintes de continuarem seus estudos no Colégio Bereiano, uma escola batista, em Natal. Algumas pessoa de Carnaubais seguiram essa proposta.

Depois da partida da família McClanahan A Escola Brasileira não continuou as suas atividades, mas deixou sua contribuição na formação educacional de muitas crianças na época.  

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O SERVIÇO DOS MISSIONÁRIOS

Surgimento da primeira igreja evangélica em Carnaubais

Por volta do ano de 1959 chegaram a cidade de Carnaubais o casal de missionários americanos Fred e Virginia McClanahan. Eles foram enviados pela Associação dos Batistas para o Evangelismo Mundial, uma organização missionária que desde 1939 tinha começado um trabalho na área peruana do rio Amazonas e naquele momento estavam voltados para o nordeste do Brasil. Coube para o serviço do casal McClanahan as terras da cidade de Carnaubais que na época da chegada deles ainda era uma vila pertencente a cidade de Assu, vindo a emancipar-se e tornar-se uma nova cidade quatro anos depois, em 1963.

Panfleto trazido pelos missionários explicando a missão deles. Note que a inscrição do panfleto encontra-se na língua dos missionários, o inglês.


Em Carnaubais já existiam pessoas convertidas ao evangelicalismo, mas não havia nenhuma denominação implantada, os convertidos congregavam em cidades vizinhas. Mas a partir do trabalho dos missionários, foi implantada a primeira denominação evangélica de Carnaubais, a Igreja Batista Regular. A partir daquele momento, de forma inédita, a nova cidade possuía duas representações religiosas, a Igreja Católica, que já existia e a Igreja Batista Regular (evangélica). Logo, pessoas foram se convertendo, aumentado o número de evangélicos da cidade e alguns deles passaram a auxiliar o ministério de Fred e Virginia. No início a Igreja Batista não possuía templo, sendo o culto e os demais serviços realizados sob tendas de lona nas proximidades da comunidade de Timbaúba. Estas tendas lembravam em sua forma o tabernáculo do Antigo Testamento. Depois de algum tempo, com a ajuda dos membros, foi edificado o primeiro templo evangélico de Carnaubais, localizado no antigo centro deste município que na época encontrava-se na várzea (hoje o centro urbano localiza-se no tabuleiro), próximo ao sobrado de Abel Alberto da Fonseca. 

Seu Fred e Dona Virginia como eram mais conhecidos pelos populares, permaneceram por mais de uma década em Carnaubais a frente dos serviços da Igreja Batista. Porém, a contribuição deles não se resumiu ao âmbito religioso e este blog falará mais disso nas próximas postagens.

Acompanhem.

sexta-feira, 23 de março de 2012

BIOGRAFIA DE UM MISSIONÁRIO

Fred McClanahan Jr.
No dia 27 de Junho de 1923, na cidade de Faulkner, uma cidade do condado de Cherokee, no estado americano do Kansas, nasceu Fred McClanahan Jr., filho do casal Fred McClanahan e Lora Jane Barrows McClanahan.

Fred Jr participou do Faulkner Elementary School (escola primária) e do Cherokee Comunity Hight School (escola secundária). Graduou-se em Bíblia no Rockmont Bible College, na cidade de Denver, no estado do Colorado, e fez um trabalho de seminário no Tennesse Temple, na cidade de Chattanooga, no estado do Tennesse.

Em Maio de 1956, Fred casou-se com Virginia LeSuer. Eles passaram 32 anos casados, pois Virginia veio a falecer em 1988, vítima de câncer nos ossos. Depois disso, em 29 de Abril de 1989, Fred McClanahan casou-se com Janet Roudybush. Ao que parece, Fred não teve filhos, nem com Virginia e nem com Janet.

Fred McClanahan foi pastor da Zion Hill Community Church (Igreja da Comunidade de Monte Sião) na cidade de Altamont, Kansas, e da First Baptist Church (Primeira Igreja Batista) na cidade de Idaho Springs, Colorado. Ele também serviu como missionário da Associação dos Batistas para o Evangelismo Mundial, atuando 25 anos no Nordeste brasileiro. Neste trabalho missionário, ele desempenhou um importante serviço em Carnaubais, uma pequena cidade do estado brasileiro do Rio Grande do Norte, pois além de implantar e fundar a primeira igreja evangélica daquele lugar, a Igreja Batista Regular, fundou também, juntamente com sua esposa Virginia, uma escola de ensino primário e secundário, A Escola Brasileira. Por causa dessa ampla contribuição ele foi declarado cidadão honorário de Carnaubais.


Fred morreu aos 78 anos de idade, numa sexta-feira, dia 22 de Junho de 2001 no Topeka Hospice, na cidade de Topeka, uma cidade no condado de Shawnee, Kansas, e foi sepultado no cemitério Elm Grove, na cidade de Edna, uma cidade no condado de Labette, Kansas.


Posteriormente, postaremos de forma mais detalhada o trabalho de Fred e Virginia em Carnaubais.



segunda-feira, 19 de março de 2012

NASCEU UMA NOVA MISSÃO

Dr. Rafael Thomas 


Associação dos Batistas para o Evangelismo Mundial (ABWE)

No ano de 1927 retornou das Filipinas para os Estados Unidos o médico e missionário Dr. Raphael C. Thomas (foto ao lado). Após 23 anos de serviço neste país asiático, usando a medicina como um instrumento para o evangelismo, Dr. Raphael Thomas foi obrigado pelo seu conselho de missões a limitar a sua atuação ao serviço médico. Ele recusou-se a abandonar o seu trabalho evangelístico e apresentou sua renúncia. Juntamente com ele, várias pessoas que atuavam em sintonia com o seu trabalho também apresentaram suas abdicações. De volta a América, Dr. Thomas se reuniu em Watch Hill, Rhode Island, com um grupo de associados a fim de pensarem sobre o que fazer. O resultado foi a criação de uma nova missão batista, a Associação dos Batistas para o Evangelismo do Oriente (ABEO).


Nos primeiros sete anos de missão houve pouco crescimento, havendo menos de vinte missionários da ABEO espalhados em três áreas das Filipinas.

Em 1939, a Associação começou um novo trabalho na área peruana do rio Amazonas e por causa disso, mudou seu nome para Associação dos Batistas para o Evangelismo Mundial (ABWE), nome que conserva até os dias de hoje. A ABWE expandiu sua área de atuação, aumentado o número de campos missionários, apesar das dificuldades causadas pela Segunda Guerra Mundial.

Esta Associação existe e está atuante até hoje. Podemos saber mais sobre ela consultando o site: www.abwe.org.

Neste blog, pretendemos mostrar qual a relação da ABWE com a cidade de Carnaubais. Acompanhem.

Fonte: www.abwe.org.     

segunda-feira, 5 de março de 2012

FENÍCIOS: POVO DO MAR



A antiga Fenícia era uma estreita faixa de terra, localizada entre o mar Mediterrâneo e uma cadeia de montanhas, que dispunha de poucas áreas de solo fértil.

Devido à escassez de solos os fenícios desde cedo se voltaram para o mar, tornando-se grandes navegantes e excelentes comerciantes.

Graças ao comércio, as cidades fenícias prosperaram e enriqueceram. As principais cidades fenícias eram Biblos, Sídon e Tiro. Havia também diversas colônias fundadas pelos fenícios, algumas das quais cresceram e se tornaram cidades importantes, como Cartago, Gades e Sargunto.

A região da antiga Fenícia é ocupada atualmente pelo Líbano.


Fonte: Vontade de saber História, 6º ano    

sexta-feira, 2 de março de 2012

OS FENÍCIOS AJUDARAM A CONSTRUIR O TEMPLO DE SALOMÃO

Eis abaixo trechos do livro bíblico de 1 Reis que mostram os fenícios fornecendo aos israelitas material para a construção do Templo de Salomão. Estes versículos demostram o caráter de grandes navegantes e excelentes comerciantes que o povo fenício possuía.  

Disse Salomão a Hirão, rei de Tiro e Sidon (cidades fenícias): "Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme a tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidônios".

E enviou Hirão a Salomão, dizendo: "Ouvi o que me mandaste dizer. Eu farei toda a tua vontade acerca das madeiras de cedro e de cipreste. Os meus servos as levarão desde o Líbano até ao mar, e eu as farei conduzir em jangadas pelo mar até ao lugar que me designares, e ali as desamarrarei; e tu as tomarás; tu também farás a minha vontade, dando sustento à minha casa".

Assim deu Hirão a Salomão madeira de cedro e madeira de cipreste, conforme a toda a sua vontade.

E Salomão deu a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte coros de azeite batido; isto dava Salomão a Hirão anualmente.

E SUCEDEU que no ano de quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito, no ano quarto do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de Zive (este é o mês segundo), começou a edificar a casa do SENHOR.

Fonte: Trechos do livro bíblico de 1 Reis: 1 Rs 5.6, 8 - 11; 6.1.

quinta-feira, 1 de março de 2012

FENÍCIOS: GRANDES NAVEGADORES E COMERCIANTES DA ANTIGUIDADE


Os fenícios eram conhecidos pelos povos da Antiguidade como grandes navegadores e excelentes comerciantes.

As embarcações fenícias possuíam velas e remos que eram movidos por escravos. As que eram de caráter comercial tinham um casco largo e arredondado, com maior espaço para o transporte das mercadorias. Já as que eram de caráter bélico eram menores e mais velozes. Eram responsáveis pela patrulha da rota comercial e das embarcações comerciais. Possuíam um esporão agudo na proa para perfurar cascos das embarcações inimigas.

Nos portos mais importantes, os fenícios construíam faróis, onde eram acessas grandes fogueiras para orientar as embarcações que navegavam à noite.

Os fenícios comercializavam mercadorias muito valorizadas pelos povos antigos, como azeite de oliva, papiro, jóias e tecidos tingidos de vermelho. Mas um dos produtos mais comercializado pelos eles era o Cedro-do-Líbano, uma mercadoria muito valiosa, pois sua madeira de alta qualidade podia ser usada em várias tipos de construção.

Fonte: Vontade de Saber História, 6º ano.


 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

OUTROS CALENDÁRIOS


Existem outros calendários, além do calendário gregoriano, como por exemplo, o chinês, o islâmico e o judaico.

O calendário chinês divide o tempo em ciclo de doze anos. Cada ano é representado por um animal, como tigre, cão ou macaco. Após doze anos, o ciclo se reinicia e os nomes dos animais voltam a se repetir.

No calendário islâmico, a contagem dos anos tem início com a Hégira, que foi a fuga do profeta Maomé de Meca para Medina, ocorrida no ano 622. Por isso, o ano de 2012 no calendário gregoriano, por exemplo, corresponde ao ano de 1433 no calendário islâmico.

O calendário judaico ou Hebraico (do hebraico הלוח העברי) é o nome do calendário utilizado dentro do judaísmo para a determinação da data das festividades, dos serviços religiosos e de outros eventos da comunidade.

O calendário hebraico é um calendário do tipo lunar baseado nos ciclos da Lua, composto alternadamente por 12 ou 13 meses de período igual ao de uma lunação, de forma a que o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. Nos tempos bíblicos a determinação dos tempos era realizada pela observação direta de testemunhas designadas para este fim, método seguido pelos Caraítas até os dias de hoje, os quais determinam o primeiro mês do ano como Abib.

O início do ano começa no início do mês de Tishrei (Setembro/Outubro). O calendário judaico começa com a criação da 'neshamá' (estrutura espiritual/alma) de Adão, o primeiro homem, há cerca de 5773 anos atrás (2012).
Fonte: Wikipédia
           Pellegrine, Marco Cesár. Vontade de saber história, 6º ano. São Paulo: FTD, 2009.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

CALENDÁRIOS


Existe um instrumento que mede a passagem do tempo tendo como base a observação da movimentação dos astros celestes e procurando identificar a correspondência entre essa movimentação e a duração de um ciclo anual, dividindo-o assim, em dias, meses e anos. Este instrumento chama-se calendário.

Há diferentes tipos de calendários, como por exemplo, o calendário gregoriano, o chinês e o islâmico.

O calendário adotado oficialmente em nosso país é o gregoriano. Ele recebe esse nome por ter sido introduzido pelo papa Gregório XIII em 1582. Ele é solar, correspondendo a uma volta da Terra em torno do Sol, tendo o ano 365 dias e, a cada quatro anos, ocorre um ano bissexto. Neste calendário, a contagem dos anos começam na data do nascimento de Jesus Cristo. Dessa forma, os anos contados a partir do nascimento de Cristo podem ou não ser acompanhados da sigla d.C, que significa depois de Cristo, e são contados de forma crescente, enquanto os anos contados antes de Cristo, são acompanhados obrigatoriamente da sigla a.C, que significa antes de Cristo e são contados de forma decrescente.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

OS DIFERENTES TEMPOS


Existem diferentes modos de entender o tempo. Existe o Tempo da Natureza, o Tempo Cronológico e o Tempo Histórico.

O Tempo da Natureza é aquele que não depende da vontade humana, mas passa naturalmente com os fenômenos naturais e pode ser percebido, por exemplo, pelas estações do ano.

Já o Tempo Cronológico é aquele que é medido e contado, sendo por isso, um elemento cultural, produzido pelo homem, já que foi o ser humano que criou as diversas formas de medições do tempo, como por exemplo, segundo, minuto, dia, mês, ano, e os diversos instrumento para medir a passagem do tempo, como a ampulheta, o relógio, o calendário.

Enquanto isso, o Tempo Histórico é aquele que pode ser percebido pelas permanências e mudanças que acontecem na sociedade, podendo ser de curta duração, com acontecimentos breves, de média duração, com acontecimentos demorados e de longa duração, com processos históricos que demoram longos períodos para ocorrer.

Estes são os diferentes entendimentos sobre o tempo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O TEMPO


O tempo é um elemento interessante, nós não o vemos, mas percebemos os seus efeitos. O tempo não pára, sempre se move para frente e não há como voltar, retroceder. Todos nós estamos dentro dele e não há como fugir dos seus efeitos.

Neste primeiro momento de 2012, vamos começar a refletir sobre o tempo: seus diferentes tipos e as diferentes formas de medi-lo, pois este elemento é fundamental para os estudos históricos.

Aguardem e acompanhem.