sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

OS MAIAS E O "FIM DO MUNDO".


“Os maias contavam o tempo de existência do mundo a partir do ano 3114 a. C. no calendário cristão, sendo que um ciclo total se encerraria 5126 anos depois da era inicial. A diferença dá exatamente 2012! O fato é que os maias não falaram nada do que viria depois, isto porque já o sabiam: tudo se repetiria”.
O fim de qual mundo? – www.ultimato.com.br

Os maias acreditavam que os deuses tinham criado a Terra junto com os animais. Então criaram também os seres humanos de lama, mas estes eram muito frágeis e se desfaziam. Assim, houve um dilúvio que varreu a primeira humanidade. Depois desses acontecimentos, as divindades criaram os humanos a partir da madeira, mas estes não tinham alma, houve um segundo dilúvio pondo um fim à segunda humanidade. Dessa vez, os deuses criaram o homem a partir do milho, oferecendo-lhe a consciência de si mesmo. O sangue desses homens foi obtido pelo sangue dos próprios deuses. Por isso, para merecerem a dádiva de sua própria existência e agradecer pelo sangue dos deuses, os homens deveriam reverenciá-los e lhes fazer sacrifícios de sangue.

Um escravo, um prisioneiro de guerra ou uma virgem eram oferecidos em sacrifício. O sacerdote arrancava o coração da vítima ainda com vida e o erguia ensanguentado em direção ao sol. Esse ritual iria agradar os deuses que lhes deram seu próprio sangue.

Os sacrifícios também tinham outra importância, que estava relacionada com o modo como os maias entendiam o tempo. Para eles o tempo era como um ciclo. De tempos em tempos acabava-se uma era e recomeça-se outra e o que iria garantir a continuidade desse ciclo eram os sacrifícios de sangue.

Por tanto, para os maias não existiria um “fim do mundo”, mas o término de uma era e o recomeço, no qual os acontecimentos voltam a se repetir. Para eles, só existiria um “fim do mundo”, se eles negligenciassem os sacrifícios.